SXSW 2022: O Metaverso no Centro das Atenções
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Written by Bruna Lima: Estrategista de Marca e Nômade Digital. Trabalha com Branding e Marketing Digital desde 2016. Hoje, atua junto à uma rede de freelancers para prestar serviços de Branding, Social Media e Desenvolvimento de Websites.
Um dos assuntos mais levantados no SXSW foi, sem dúvida, o metaverso. Segundo reportagem do Wunderman Thompson, o festival contou com pelo menos 50 palestras e eventos sobre o tema. \o/
Até o tio Zuck, CEO da Meta, marcou presença para defender e explicar como funcionaria essa nova plataforma de interação online.
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Segundo ele, “O próximo passo é uma mídia em que você possa interagir de forma imersiva e sentir que você está lá com outra pessoa. Essa é a essência do metaverso.”.
Mas nem todas as palestras foram tão otimistas. Na verdade, Zuckenberg foi amplamente criticado por seu “discurso pronto” e ausência de diálogo.
A maioria dos debates levantavam questões importantes que iam além da construção do metaverso. Como por exemplo; como garantir que este seja um ambiente aberto, acessível, inclusivo e justo para os usuários?
Segundo Philip Rosedale, fundador do Second Life, o metaverso precisa ser uma rede aberta, sem que esteja no controle de uma empresa. “Devemos tratar os espaços virtuais como espaços públicos.(…) Mantê-los justos e abertos.”.
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Outro ponto importante, levantado pela futurista Amy Webb, diz respeito à saúde mental e relacionamentos sociais dos usuários. Segundo ela, o metaverso faz com que as pessoas criem versões digitais de si mesmas, levando a um distanciamento cada vez maior entre a pessoa real e a sua projeção online, o que pode desencadear problemas psicológicos e alterações significantes na dinâmica social.
Já Scott Galloway, não acredita no metaverso como está sendo idealizado hoje, visual e imersivo. Para o professor da NYU, assim como no filme Ela, o metaverso irá se desenvolver utilizando recursos de áudio, não visuais.
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Segundo ele, há uma dificuldade na adoção dos óculos de realidade aumentada, o que ajudaria a migrar o metaverso para o áudio.
Segundo a própria Meta, 40% dos usuários sentem náuseas com o aparelho, enquanto os fones de ouvido são dispositivos que já estamos habituados a usar.
Apesar de todo o alvoroço, o que sabemos até agora é que ainda falta muito tempo para termos acesso à toda tecnologia necessária para uma imersão completa no metaverso. Segundo Zuckenberg, pelo menos mais uma década.
→ Enquanto isso, a gente quer saber! O que vocês acham da criação do Metaverso? Como vocês imaginam esse ambiente? Como criar esse ambiente de forma aberta, acessível, inclusiva e justa?
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