Será que existe um prompt da felicidade?


Se existisse, você saberia utilizá-lo ou também teria que pedir um direcionamento para a IA? A ideia de um prompt que nos leve diretamente à felicidade soa como a solução perfeita para nossos tempos caóticos. Uma fórmula rápida, uma solução mágica, uma escapatória para não precisar enfrentar o desafio de sentir [a gente se engana demais, né?! haha]
De uma forma bizarra e estranhamente conveniente, estamos esquecendo como identificar o que sentimos. A felicidade se tornou um produto comercializado em um clique, uma curtida, um comentário ou um anúncio e o que sobra é um vazio camuflado em notificações, uma ausência disfarçada de presença.
Nos desconectamos e, em vez de sentir, delegamos nossa capacidade emocional a máquinas programadas para dizer o que queremos ouvir ou o que é conveniente para o sistema vigente.

Temos visto pessoas fazendo “terapia”, terceirizando decisões, fazendo “amizades” e até se apaixonando pelo ChatGPT. [isso não parece com uma daquelas distopias que a gente costuma ver por aí?! :3]
O que estamos chamando de conexão, na verdade, é um sistema bem projetado de solidão disfarçada. Estamos tão conectados e, ao mesmo tempo, cada vez mais perdidos, confusos e afastados do mundo real, aquele com sentimentos conflitantes, raciocínios elaborados e opiniões que se modificam a partir de conhecimentos adquiridos e experiências vividas.
Em Ghost in the Shell [publicado lá nos anos 80, pasme], a fusão entre o humano e a máquina leva a protagonista a um lugar onde ela não sabe mais o que é real. Não seria isso também o que estamos fazendo, ao buscar consolo e identificação emocional em algoritmos e inteligências artificiais? Já não somos mais quem somos, estamos apenas projetando o que a máquina quer que sejamos.
Ao fundirmos nossos sentimentos, opiniões e emoções à opinião de uma inteligência artificial, quem está no controle da nossa humanidade? Quem está realmente tomando as decisões sobre o que sentimos, como sentimos e por que sentimos?

A realidade emocional humana é um fenômeno complexo, que envolve a experiência de ter um corpo, emoções, cultura e existência.
É aí que a Emmo entra: como uma provocação a esse sistema de respostas automáticas.
Nossa intenção ao criar a Emmo não é simplificar as emoções ou encaixá-las em moldes prontos. Ela não oferece soluções prontas, mas abre espaço para que possamos parar, observar e sustentar o que sentimos, sem pressa, sem a pressão de conseguir uma resposta fácil.
A Emmo foi desenvolvida a partir de uma base que cruza filosofia, psicanálise, psicologia, antropologia social, neurociência, design e estudos do comportamento que pode ajudar a ampliar seu repertório emocional de forma mais consciente, sem ser paralisado pelo excesso.
É uma alternativa ao que busca fazer da emoção um dado, algo a ser processado de forma rápida e eficiente.
Quando a gente fala de aumentar o repertório emocional, estamos falando de emoções, sentimentos e comportamentos, organizados graficamente em 60 cards e de forma relacional, que acompanham um manual digital que, não vão te ensinar a sentir [porque isso você já faz], mas que pode ser um caminho para sustentar esse excesso, construir conversas mais profundas, expandir o olhar para desenvolver projetos e ser um ponto de partida para organizar o caos interno [no seu tempo, sem julgamento, sem atalhos e blábláblá].

Sentir faz parte da experiência humana e, sendo assim, pode ser vivida e entendida. Não se trata de buscar previsibilidade ou controle e, sim, de aceitar que sentir não é um problema a ser resolvido.
A Emmo nos desafia a sentir plenamente, a explorar a complexidade, a perder e a se encontrar, a parar de buscar respostas envelopadas e começar a refletir.
O que é mais humano: deixar-se levar pelas respostas automáticas da IA e dos algoritmos ou ter coragem de encarar o caos emocional e encontrar sua própria verdade?
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