FICÇÃO E O FUTURO DAS MARCAS.

3D Artist — Cornelius Dämmrich

Written by Conrado Cotomácio: Creative Director • Beginner Photographer • Enthusiastic Futurist • Passionate Designer • Orthodox Geek • Sith Acolyte • Academic Outlaw

Warning.
Tudo que vocês vão ler tem a grande possibilidade de ser uma pira daquelas!

Futurismo.
Essa Buzzword, que tá num hype danado, tem desperto meu interesse e apesar de não me considerar um Futurista sou um grande entusiasta e faço uso de algumas “ferramentas” de exploração de futuros desejáveis.

Gosto de olhar um recorte de Futuro que é explorado por Ficções Científicas.

Um exemplo bem curioso.

Frankestein — Mary Shelley
  • Frankstein foi escrito em 1813.
  • O primeiro transplante de órgãos rolou em 1933.
  • O desfibrilador foi inventado em 1947.
  • O primeiro transplante de um órgão vital foi feito em 1954.
  • E o primeiro transplante de cabeça está agendado para esse ano 2017.

Existem outros trocentos exemplos de como a ficção, games, filmes e livros solucionaram grandes dilemas da nossa sociedade atual.

Isaac AsimovArthur C. ClarkeNeal StephensonWilliam GibsonPhilip K. DickUrsula K. Le GuinMary Shelley como já citada e muitos outros “malucos”desenharam futuros para suas épocas — a “ficção científica” deles é cada vez mais “realidade” pra gente hoje.

Malucos ontem, visionários hoje.

Inventar, acreditar e fazer tem sido um grande triunfo da humanidade.

Tem um conceito chamado Ontological Design que diz que vivemos em um “Feedback Looping” onde as coisas que inventamos e criamos, nos criam e inventam de volta.

Volto a falar disso mais tarde.

Mas como tudo isso se relaciona com As Marcas?

Publicidade do Futuro

Quando criamos mundos futuros de mentirinha, temos que criar uma espécie de fio conector que nos faça acreditar que aquele Futuro é possível, ele tem que ter verosimilhança.

E como as marcas fazem parte (infelizmente ou felizmente) das nossas vidas, temos que imaginar como vai ser essa interação.

Que tipos de mídia teremos?
Qual o nível de interação poderemos ter com o avanço de tecnologias?Como será a relação das pessoas com produtos que nem existem ainda?

Milhares de perguntas.

Mas alguns filmes, quadrinhos e jogos de vídeo game já usaram e abusaram de mídias e interações impossíveis hoje.

Blade Runner, Ghost in The Shell, Akira, Deus Ex, Evangelion, Macross, Ergo Proxy, Júpiter Ascending, Quinto Elemento, Mass Effect, Final Fantasy, Sword Art Online, 3%, Rick and Morty e essa lista não para.

AVANÇO DA TECNOLOGIA.

VR / AR

Black Mirror — San Junipero

O avanço da tecnologia traz um impacto direto a essa experiência. Na minha opinião, VR/AR por exemplo são tecnologias que ainda estão saindo do “vale da decepção” — mas alguns filmes já desenham usos concretos pra ele.

Meio batido, mas gosto muito dos exemplos que aparecem em Black Mirror, principalmente no episódio San Junipero onde um casal de senhoras vivem aventurar em uma realidade virtual bem na pegada de matrix, uma interação ultra profunda.

Existem iniciativas fodas como as do Boo Aguiar que exploram um mundo ainda pouco conhecido, misturando Realidades imersivas com Inteligência Artificial, E acho que esse é o grande truque: misturar as tecnologias só pra ver no que dá.

Outro exemplo muito interessante é um anime, que num primeiro momento parece bem bobo, mas tem muitas lições fodas sobre usabilidade é o “Sword Art On Line”, a série fala sobre um MMORPG como Warcraft, só que os usuários usam óculos VR.

Temos “O Substituto” que traz um futuro não muito distante onde as pessoas podem comprar “avatares” robóticos e controlá-los através de uma cabine onde ficam totalmente imersos.

Porque estou citando esses exemplos?

Imagina quando uma marca puder criar, literalmente, um minuto de experiências — Opa, já pode. A Disney fez isso! E está fazendo isso fisicamente, muito caro, fixo e de difícil acesso, agora imagina quando você puder interagir com o mundo da sua marca favorita de perfume ou visitar virtualmente a fábrica do seu Tênis?

Cada personagem desse mundo vai te dar uma experiência de marca, arquitetura, cores, design, tudo junto num lugar só — e, em breve, cheiros também.

As possibilidades acabaram de crescer, não?

Hologramas

Joi — Blade Runner 2049

Aqui a galera do cinema pira com força!

Na continuação do aclamado Blade Runner e do não tão aclamado Ghost in The Shell (a versão live Action, o anime é aclamadíssimo) hologramas de diversos tamanhos, cores e formatos invadem a cidade se misturando com prédios e construções (Não consigo parar de pensar na merda que seria esse filme se rolasse um “Cidade Linda”)

Hoje, das tecnologias que estão emergindo, essa está um pouco distante ainda, mas é questão de tempo e, em muito do que poderíamos criar com hologramas, podemos usar AR.

No caso do personagem da imagem a JOI, além de ser um holograma incrível, também é uma Inteligência Artificia foda.

E falando em Inteligência Artificial.

Inteligência Artificial

Sharon Apple — Macross Plus

É uma das minhas maiores piras, em Macross Plus (Um anime de robôs gingante) existe uma Cantora ultra famosa que todos acreditam ser uma pessoal e tal, mas é uma super A.I que entende o que faz sucesso e cria Hits fodas! Bom depois ela assume o controle das armas e -assistam, é fantástico.

Mas, riscos a parte, é uma tecnologia que já está mudando a vida de muita gente e com certeza vai mudar muito a forma como interagimos com as marcas.

Vai trazer todo um “ layer “ interações e variáveis que eu seria leviano de tentar listá-las num texto introdutório como esse.

Uma bela musica, um clipe foda maravilhoso.

https://cdn.embedly.com/widgets/media.html?src=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fembed%2Fl8RqB5RBQ0A%3Fstart%3D397%26feature%3Doembed%26start%3D397&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3Dl8RqB5RBQ0A&image=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2Fl8RqB5RBQ0A%2Fhqdefault.jpg&key=a19fcc184b9711e1b4764040d3dc5c07&type=text%2Fhtml&schema=youtube

Blockchain

In Time

No “Preço do amanhã” as pessoas completam 21 anos e acordam com um relógio luminescente que lista as horas, minutos e segundos que lhe restam de vida.

E tudo no mundo tem um custo em tempo — um café custa 3 minutos, um carro pode custar de 3 anos pra mais.

É legal porque, além de um exemplo de uma possível aplicação de blockchain, também tomamos um tapinha na cara sobre a relação trabalho x dinheiro.

Bom, esse é um texto de questões provocativas que pretendo levantar nesse projeto.

Existem diversas outras tecnologias emergentes e pós-emergentes que prometem mudar a forma como nos relacionamos — e muitas que estão no “Futuro Futuro”.

Inicialmente o meu intuito é apenas falar “ Tá vendo ali? Fica de olho no que vai rolar.“

Mas texto a texto pretendo descer um pouco em cada um desses temas e mostrar ficção, realidade, futuro e presente.